A LEI Nº 12.424/2011 ALTEROU
VÁRIOS DISPOSITIVOS DA LEI Nº 6.015/1973, PERMITINDO QUE OCORRA ABERTURA E
MATRÍCULA E/OU REGISTRO NA ANTERIOR, COMO RECAI DOS DISPOSITIVOS A SEGUIR:
“Art. 195-A. O Município poderá
solicitar ao registro de imóveis competente a abertura de matrícula de parte ou
da totalidade de imóveis públicos oriundos de parcelamento do solo urbano,
ainda que não inscrito ou registrado, por meio de requerimento acompanhado dos
seguintes documentos:
I - planta e memorial descritivo do imóvel público a ser matriculado, dos
quais constem a sua descrição, com medidas perimetrais, área total,
localização, confrontantes e coordenadas preferencialmente georreferenciadas
dos vértices definidores de seus limites;
II - comprovação de intimação dos confrontantes para que informem, no
prazo de 15 (quinze) dias, se os limites definidos na planta e no memorial
descritivo do imóvel público a ser matriculado se sobrepõem às suas respectivas
áreas, se for o caso;
III - as respostas à intimação prevista no inciso II, quando houver; e
IV - planta de parcelamento assinada pelo loteador ou aprovada pela
prefeitura, acompanhada de declaração de que o parcelamento se encontra
implantado, na hipótese deste não ter sido inscrito ou registrado.
§ 1º Apresentados pelo Município os documentos relacionados
no caput , o registro de imóveis deverá proceder ao registro dos
imóveis públicos decorrentes do parcelamento do solo urbano na matrícula ou
transcrição da gleba objeto de parcelamento.
§ 2º Na abertura de matrícula de imóvel público oriundo de parcelamento do
solo urbano, havendo divergência nas medidas perimetrais de que resulte, ou
não, alteração de área, a situação de fato implantada do bem deverá prevalecer
sobre a situação constante do registro ou da planta de parcelamento,
respeitados os limites dos particulares lindeiros.
§ 3º Não será exigido, para transferência de domínio, formalização da
doação de áreas públicas pelo loteador nos casos de parcelamentos urbanos
realizados na vigência do Decreto-Lei nº 58, de 10 de dezembro de 1937.
§ 4º Recebido o requerimento e verificado o atendimento aos requisitos
previstos neste artigo, o oficial do registro de imóveis abrirá a matrícula em
nome do Município.
§ 5º A abertura de matrícula de que trata o caput independe do
regime jurídico do bem público.”
“Art. 195-B. Os Estados e o Distrito
Federal poderão solicitar ao registro de imóveis competente a abertura de
matrícula de parte ou da totalidade de imóveis urbanos sem registro anterior,
cujo domínio lhe tenha sido assegurado pela legislação, por meio de
requerimento acompanhado dos documentos previstos nos incisos I, II e III do
art. 195-A.
§ 1º Recebido o requerimento na forma prevista no caput , o
oficial de registro de imóveis abrirá a matrícula em nome do requerente,
observado o disposto no § 5º do art. 195-A.
§ 2º O Município poderá realizar, em acordo com o Estado, o procedimento
de que trata este artigo e requerer, em nome deste, no registro de imóveis
competente a abertura de matrícula de imóveis urbanos situados nos limites do
respectivo território municipal.”
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