21/12/2018
"Após dois anos
de intenso trabalho à frente da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso, é
com sentimento de dever cumprido que apresentamos à sociedade os resultados
alcançados no biênio 2017-2018. O foco desta gestão foi o trabalho pela efetividade
jurisdicional para oferecer ao cidadão mais celeridade e qualidade na resolução
de seus conflitos.
Além disso,
priorizamos também cumprir as metas determinadas pelo Conselho Nacional de
Justiça e pela Corregedoria Nacional de Justiça. Para se ter uma ideia, nos
últimos dois anos, cumprimos a maioria das 39 metas estabelecidas pelos dois
órgãos.
A dimensão
continental do nosso Estado que dificulta a logística, o déficit de servidores
do Judiciário, problemas de infraestrutura nos fóruns e a necessidade de integração
dos diversos sistemas eletrônicos atualmente em uso são algumas das
dificuldades que encontramos. Entretanto, procuramos contornar os obstáculos
gerindo as adversidades e buscando soluções conjuntas para os problemas
detectados, pois é este o papel das corregedorias hoje.
Buscamos ir além da
fiscalização e orientação dos serviços judiciários para definir metas, planejar
ações e prevenir irregularidades. Estivemos nos 11 polos judiciais do Estado,
visitando as 79 comarcas de Mato Grosso para conhecer a realidade de cada uma
delas, dialogando com os magistrados, orientando e fiscalizando a atividade
jurisdicional, disciplinando e fazendo cumprir as normas.
Nossas equipes
percorreram mais de 50 mil quilômetros de estrada e fiscalizaram aproximadamente
167 mil processos e 170 serventias extrajudiciais. O resultado dessas inspeções
tem impacto direto na qualidade da prestação jurisdicional oferecida ao cidadão
mato-grossense.
Também empreendemos
esforços para manter a taxa de congestionamento do Primeiro Grau estabilizada,
apesar dos enormes desafios, como a implantação do Processo Judicial Eletrônico
em todas as comarcas do Estado e a alteração na mudança dos prazos processuais
após a entrada em vigor do Código de Processo Civil, em 2015. A taxa de
congestionamento permanece inalterada: 67% em 2016, 2017 e 2018 (mês de
outubro).
Contribuíram para
esse resultado a implementação de projetos como Sentença Mais e Efetividade na
Execução Fiscal, além da criação da Central de Processamento Eletrônico e a Central
de Juízes Leigos. A tecnologia da informação também foi utilizada como
instrumento de gestão em diversos âmbitos, como a criação do Omni, um banco de
dados que centraliza os sistemas utilizados no Judiciário, a ampliação do
JusConvênio e a implantação do Sistema Eletrônico de Execução Unificado para
controle informatizado da execução penal.
Ainda no âmbito
criminal, executamos o projeto de Aprimoramento Processual da Justiça Criminal,
que promoveu a reanálise de todos os processos de presos provisórios do Estado,
além do reexame dos processos de recuperandos condenados. Foram mais de 11 mil
processos analisados e aproximadamente 13 mil decisões exaradas. Também foram
inspecionadas as 23 unidades prisionais de Mato Grosso.
Ouvimos a sociedade a
respeito de quatro importantes assuntos, realizando audiências públicas sobre
Justiça Restaurativa (comarca de Rondonópolis), tráfico de drogas e crime
organizado (comarca de Cáceres), regularização fundiária em áreas urbanas e
rurais de Mato Grosso (comarca de Juína), ressocialização e instalação das
Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (comarca de Cuiabá).
Apesar de todo esse
trabalho, sabemos que ainda há muito para ser feito, mas chegamos ao fim desta
jornada com a certeza de havermos exercido com dignidade, dedicação e
compromisso o cargo que nos foi confiado. Nossos agradecimentos à incansável
equipe de juízes e servidores que nos acompanhou, fundamental para que
alcançássemos resultados tão expressivos."
Fonte: CGJMT
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